sábado, 14 de fevereiro de 2015

A saudade mora em mim.

Que algum dia eu entenda que a saudade sempre vai me acompanhar onde quer que eu vá, que eu perceba que essa dorzinha no peito precisa estar alí, e que eu aprenda que certas pessoas, coisas e momentos precisam ficar pra trás e virar história, para que assim então eu dê o devido valor ao presente, que sinceramente, precisa ser vivido intensamente. Que algum dia eu coloque na cabeça de uma vez por todas que aquele cara vai sorrir pra mim duas ou três vezes ao ano no máximo e que eu vou precisar levar essa saudade boa no peito até que ele volte, e assim será! 
Que finalmente algum dia os quilômetros virem centímetros e eu possa tocar em todos que eu gostaria, sem precisar de passagem aérea, que algum dia eu me conforme que eu sempre vou querer voltar pra algo que não será o mesmo desde aquele instante vivido em diante. Que eu perceba que certos sonhos serão minha eterna saudade por não ter acontecido e que de uma vez por todas caia a ficha que esse aperto no peito vai sempre existir, pelo simples fato da saudade morar em mim. 

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